A avaliação de um paciente com queixas de Disfunção Temporomandibular e/ou Dor Orofacial sob a ótica da psicossomática que é a prática da avaliação da integração da mente, do cérebro, do corpo e do contexto social na odontologia.
Nós que trabalhamos com a técnica psicossomática avaliamos uma ampla variedade de tópicos que vão desde as áreas psicológicas e fatores de risco comportamentais até à fisiologia do sistema nervoso autônomo, e social do paciente para integrar os avanços científicos de cada um destes diferentes campos, procurando compreender como é que o cérebro influencia o corpo.
Avaliações das relações mente-corpo ou cérebro-comportamento e, ao fazê-lo, eliminamos as conotações negativas em torno do termo ‘psicossomática’ já que ela consiste em uma técnica de abordagem/avaliação e não significa “psicogênese”, ou seja, causa emocional e efeito no físico de uma doença, empregando o rigor científico que está subjacente ao que é geralmente referido como mente-remédio corporal.
Geralmente é entendido que o modo como você se sente está relacionado ao modo como você está fisicamente e vice-versa.
Compreender as ligações mente, cérebro, corpo no contexto social é imprescindível para bem serem avaliados e diagnosticados e corretos tratamentos elaborados também aos pacientes com DTM/DOF.
Muitas vezes as dores da DTM/DOF são sintomas e não uma doença estabelecida, daí a importância de uma abordagem psicossomática ser aplicada para atingirmos melhores resultados no controle dessas queixas.